Squirtle

Mario contém possível ameaça ao Mushroom Kingdom.

A arte inconfudível do pessoal do Brawl in the Family mostra que Mario não seria um bom treinador de pokémons. E olha que Squirtle é um dos espécimes mais estilosos existentes.


Nickelodeon

Nostalgiando

Escute a música e adivinhe o game.

Brincadeira bacana: descubra o nome de 50 clássicos apenas escutando uma canção. A diversidade engloba dos 8 aos 128 bits.

Até minha mãe reconhece a 10 e a 15, mas o bicho pega em outras. Será que você consegue acertar todas as 50? Clique aqui para tentar. Quem não tiver muita paciência pode conferir as respostas aqui.

Cinderellla
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PO.B.R.E.

Voluntários traduzem clássicos para o português.

Como bom fã de RPGs que sou, agradeço aos games por terem ministrado aulas de inglês muito mais eficientes do que qualquer Fisk ou CCAA. Tá certo que já travei em vários Final Fantasies por não entender bulhufas do que os personagens falavam, mas é apanhando que se aprende.

Não é todo mundo que tem paciência para isso, e mesmo os que têm por vezes preferem os games dotados do conforto e compreensibilidade da língua materna. É para isso que existem projetos como o PO.B.R.E (Portal Brasileiro de Romhacking e Emulação). Apesar da sigla chinelona, o PO.B.R.E. é rico em trabalhos bem-feitos. Clássicos como Double Dragon (1988) e Ninja Gaiden (1988) ganharam inédita versão em português graças ao trabalho de voluntários que perdem seu precioso tempo traduzindo cada diálogo dos games.

Um dos últimos trabalhos do grupo é a tradução de Castlevania: Symphony of the Night (1997), ou seria Sinfonia da Noite? Apesar de beta, vale a pena conferir o resultado, bem como verificar a lista de games já traduzidos.

Acquired Talents

Megaman ensina seu poder.

Essa é pra quem manja. Obra do Steve Napierski.

Forte Bomba

Narrador portunholês interpreta lances bizarros.

Podem não admitir, mas um dos maiores charmes de Ronaldinho Soccer 98, hack de International Superstar Soccer Deluxe (1995) é o narrador hispânico. O sujeito, ainda anônimo, tem sotaque de vendedor de bugigangas de Ciudad del Este. A pronúncia inintelegível eternizou pérolas de grafia duvidosa, como "Viva Senna!" e "Eurreto frente a frente".

No YouTube existem vários vídeos em homenagem ao locutor portunhelês (boatos dizem que ele é peruano). Um dos melhores foi hospedado por bentotjgpb, e apresenta a célebre locução usando lances ridículos como pano de fundo.

Pokébush

Treinador iraquiano captura Bush.

Não podia ser diferente. A cômica cena envolvendo o 43° presidente dos Estados Unidos da América e o sapato número 41 do repórter Muntazer al-Zaidi gerou um jogo e dezenas de gifs diferentes.

Uma das melhores animações mostra o jornalista capturando Bush como se fosse um espécime lendário. Com toda esta precisão, deve ter usado uma master ball. Pena. Poderia tê-la guardado para o próximo presidente, um raríssimo shiny.

Pin

Gmush

Descoberto easter egg no Ubuntu.

Parece que os entusiastas do Linux também curtem nosso encanador favorito. Remexendo nas pastas do sistema do Ubuntu, encontrei um ícone perdido que assemelha-se bastante com um famoso fungo de Mushroom Kingdom.

É claro que aproveitei a descoberta para ilustrar a minha pasta de games. A quem interessar possa, o caminho da belezinha é /usr/share/pixmaps/gnome-gmush.png. É provável que o easter egg também esteja presente em outras distribuições que usam o Gnome, como Debian e Fedora.

Are You Ken?

Ryu e Ken se desentendem.

Quem leu este antigo post sabia que desencontros como esse seriam inevitáveis. Infelizmente não encontrei o autor da tirinha.
Amaral, o vovô radical

Tetraminós Congelados

Happy hour com estilo.

Nada de vodka. Todo mundo sabe que maior invenção dos russos foi Tetris (1985). Em plena Guerra Fria, o insano puzzle criado pelo proletário Alexey Pajitnov dominava os chaveiros do Ocidente capitalista.

Aproveitando a popularidade do título, o designer russo Dima Komissarov criou forminhas de gelo com o formato das pecinhas de Tetris, os tetraminós. Era só o que faltava para aqueles que já se dizem perseguidos pelo jogo nos sonhos e alucinações. Bebidas com cubinhos de gelo são para os tolos. Os bons adotam tetraminozinhos de gelo.

Hacker Basic

Life Share

Transferência de vidas e de beijos.

Créditos ao Matthew.

Super Mario 63

Controle o italiano nesta verdadeira salada mariana.

Não tem jeito: sai ano, entra ano, e grandes clássicos como Super Mario 64 (1996) e The Legend of Zelda - Ocarina of Time (1998) continuam gerando títulos-tributos. Super Mario 63 (2008), de Runouw, mantêm esta tendência.

O autor coletou referências de vários games do encanador. Observe as imagens do post. Elas misturam monstros de Super Mario World (1990), cenário de Super Mario World 2 - Yoshi's Island (1995), árvores e background de Super Mario 64 e o F.L.U.U.D. de Super Mario Sunshine (2002), entre outras homenagens menores.

Por incrível que pareça, o resultado agrada visualmente. Runouw teve cuidado em transformar a colcha de retalhos em uma Mushroom Kingdom harmônica. As músicas, clássicos de Koji Kondo ripados de várias fontes, também foram bem escolhidas. Pena que o cuidado com o ambiente e trilha sonora não se repetiu nos controles - controlar Mario é um tormento, seja na terra, água ou ar. Ele é leve demais, e a obrigatoriedade em usar as setas para movimentar o protagonista piora tudo.

Slowdown também é um problema - os detalhes são tão numerosos que torna-se difícil jogar sem perda de velocidade. Super Mario 63 não parece ter sido criado para ser jogado, mas para ser apreciado, como se fosse possível transformar um game em obra estética e estática.

Vale a pena clicar no link do primeiro parágrafo? Vale, mas só se você for fã do Mario. O título tem seu charme. Mas duvido que alguém terá paciência para coletar mais de quatro ou cinco shines.

Fabio Bracht
Joel Minusculi

Pandemic II

Infecte o mundo inteiro e realize uma das piores distopias.

Milhões de cadáveres transformaram as pandemias em um dos maiores temores da humanidade - não é à toa que a Peste é uma das quatro bestas do Apocalipse, ao lado da Fome, Guerra e Morte. Aproveitando o medo provocado pelo mundo microscópico, os Dark Realm Studios criaram um bom game em Flash: Pandemic II.

Após escolher quem será o protagonista invisível (vírus, bactéria ou protozoário, cada um com vantagens e desvantagens) você precisa espalhá-lo pelo planeta, infectando e matando o máximo de pessoas possível. Para isso é necessário "comprar" sintomas para a doença, como hiportermia e náuseas.

Cada sintoma modifica certos atributos da praga. Espirros tornam-a mais infectável, mas também mais diagnosticável. Já os ataques cardíacos ganham pontos em letalidade, sem dar muito na vista. E é melhor mesmo ser discreto, pois ao menor sinal da doença, os governos nacionais não hesitam em fechar fronteiras, cancelar vôos e distribuir máscaras.

~DJ Kuvit~

E.V.O.: Search for Eden

O game que antecedeu Spore.

Desde Sim City (1989), a capacidade criativa de Will Wright é celebrada. Justo. Mas sejamos francos: Spore, o último hit do feioso, não é uma idéia totalmente original. Há dezesseis distantes anos, as prateleiras das videolocadoras abrigavam um dos games mais criativos daquela geração: E.V.O.: Search for Eden (1992).

Reconhece o nome? Provavelmente não - o título não fez muito sucesso. Confesso que eu mesmo desconhecia o game até um mês atrás, quando um colega de faculdade me apresentou. Lançado em 1992 pela Enix, apresenta a luta de um animal (sem nome) pela sobrevivência. No entanto, o desafio do jogo é mesmo chegar ao ápice da pirâmide evolutiva.

Para que isso aconteça, vale a lei do mais forte. O protagonista começa peixe, e depois de superar lulas e tubarões, vira anfíbio. E por aí vai. O importante é destruir tudo o que aparecer pela frente. O mistério é saber como o bicho se reproduz assexuadamente.

Gráficos

Spore E.V.O. acontece em ambientes bidimensionais, entremeados por belos backgrounds. Os cenários são convincentes, ainda que repetitivos - você passa por cinco, seis fases parecidas em sequência.

Em compensação, o visual do protagonista é um show à parte. Não consigo lembrar de um game da Era de Ouro em que a diversidade de "skins" seja tão grande. Cada vez que o personagem evolui, ganha barbatanas, chifres, novas patas e por aí vai. E todas essas mudanças são bastante visíveis e eficazes - só de olhar a nova cara do animal você estima quais atributos melhoraram e quais pioraram.

Som

A parte sonora não merece destaque. Assim como os gráficos, peca por ser repetitiva. Você escuta a mesma - chata - música durante fases seguidas.

Os efeitos sonoros também não chamam a atenção - momentos cruciais como a evolução poderiam ter efeitos de áudio e visual bem bacanas, mas a Enix contentou-se com um simples brilho entre uma espécie e outra.

Jogabilidade

O jogo começa devagar. Beeeem devagar, para falar a verdade. O personagem inicial é lerdo, fraco e desprotegido. Conforme você "compra" upgrades, ele se torna cada vez mais evoluído.

Felizmente não demanda muito tempo para que o peixinho ridículo do começo se torne um poderoso tubarão; ou o lento réptil se torne um imponente dinossauro.

Mesmo assim os controles são limitados. Os ataques são pouco numerosos: em geral você só pode morder e pular sobre os inimigos à la Mario. Dá para adquirir uns cornos e partir pras chifradas, mas eles não duram muito tempo. Outra coisa chata é que a altura dos pulos não pode ser controlada - mesmo dando um toquinho no B, o protagonista se esforça para deslocar-se o mais distante possível do chão. Isso atrapalha um bocado em certos momentos.

Conclusão

Spore está longe de ser um jogão, mas tem o mérito de ter antecipado uma idéia que só estourou vários anos depois. Pena que um dos títulos mais criativos da finada Enix jamais tenha recebido o devido reconhecimento.

Top 10 Greatest Consoles

Game Daily aponta Xbox 360 como o melhor sistema de todos os tempos.

O site americano elegeu seus favoritos. Na ordem:

1° - Xbox 360
2° - Playstation
3° - Playstation 2
4° - Super Nintendo
5° - Nintendo DS
6° - Nintendinho
7° - Mega Drive
8° - Xbox
9° - Nintendo 64
10° - Dreamcast

O ranking comentado (em inglês) está aqui.

No Retrobits, Mestre Ryu Kanzuki escreveu um belo tópico sobre a história dos videogames. Vale a pena conferir.

De acordo com o Kotaku, a Nintendo está distribuindo brindes para os clientes do Burger King nos Estados Unidos. Abaixo, algumas fotos das belezinhas.

Bike Hero

Youtuber executa Guitar Hero "Real Life".

Haja falta do que fazer. Madflux resolveu simular uma perfomance de Guitar Hero (2005) usando uma bicicleta, adesivos, e várias outras bugigangas. Só mesmo conferindo para entender. A música é Prisioner of Society, da banda The Living End.

Super Mario Bros Z

Novo episódio é lançado após um ano e meio de espera.

Confesso que desconhecia Super Mario Z, uma das séries em Flash mais geniais da História. Produzida por Alvin-Earthworm em 2006, ela acaba de receber o sétimo episódio.

A premissa é ambiciosa: antes mesmo de Mario & Sonic at the Olympic Games (2008), Alvin reuniu os dois mascotes no mesmo mundo. O mais curioso: batalhando pelo mesmo objetivo.

E como surgiu esta parceria, a mais atípica desde Mario e Bowser em Super Mario RPG (1996)? Vamos sintetizar o enredo: Dr. Eggman cria um superobô chamado Turbo Mecha Sonic. Mas ele foge do controle, destrói meio planeta e sai à procura das Chaos Emeralds, que dão poder infinito a quem as portar. Quando finalmente as consegue, Sonic e seu camarada Shadow fazem um última esforço para transportá-las a outra dimensão... E elas foram exatamente para onde você está pensando: Mushroom Kingdom. E agora, ao lado dos encanadores Mario e Luigi, a dupla de ouriços tenta parar o supervilão em um novo mundo.

Os atenciosos devem ter percebido as duas claras referências à Dragon Ball Z na trama. Mas não pára por aí: as batalhas durante os episódios lembram muito as vividas por Goku, com direito a porradaria esvoaçantes (imagem acima) e montanhas destruídas. Até os bullet times à la Neo aparecem. Essas cenas de tirar o fôlego mostram o carinho com que foi feito Super Mario Z.

Aos iniciados, recomendo antes de tudo assistirem à introdução da série. Em seguida, cacem o restante dos episódios, que infelizmente não parecem estar disponíveis no site oficial.

Dica do Mestre do Yellow via Fórum TibiaBR.