Game do Labirinto

Teste a coordenação motora e o mouse nesse jogo desafiador.
Clássico dos games em Flash, Labirinto tem aparência simples e curva de dificuldade crescente. O objetivo é conduzir o cursor do mouse do ponto A ao ponto B, sem bater nas laterais dos estágios.

Se você errar, precisa começar tudo novamente. Concentre-se, pois existem passagens dificílimas, como no final do 3° estágio. Outra dica é deixar o volume alto, para conseguir escutar as animações que rolam entre uma fase e outra a partir da terceira.

Cheguei até a quarta fase, que é onde o bicho pega de verdade. E você, até onde consegue chegar?

Jogue!

Cosplayers Ingleses Batem Recorde

É a segunda vez que o recorde de cosplayers de games é superado em um mês.
342 nerds cosplayers ingleses amontoaram-se na Movie Comic Media Expo, em Londres, e conseguiram uma linha no Livro dos Recordes.

O curioso é que o recorde havia sido batido há um mês na Alemanha, com 337 cosplayers. Foram duas quebras consecutivas. Porém, por pouco os súditos da princesa Peach rainha Elizabeth não conseguiram, visto que 50 estavam com cosplays de filmes, e acabaram não integraram o recorde.

Desafio da imagem: encontre o Mario.

É uma Cilada, Mario!

Bad guys de Mushroom Kingdom revoltam-se contra as regras de Bowser
Vejam só o que acontece quando o poder do chefão é questionado pelos súditos.

Google Trends

Os números não mentem.
Apenas brincando um pouco.

Falling Georgie

Figurões americanos desabam em buraco sem fundo.
Faltando uma semana para as eleições estadunidenses, é previsível que games, animações, áudios e todo tipo de badulaque aludindo aos políticos do norte apareçam na internet. Falling Georgie é mais um dos produtos dessa "indústria".

Não é exatamente um jogo, mas vamos lá: a animação em Flash mostra o presidente americano caindo (literalmente, e não somente nas pesquisas de popularidade). Com o mouse, você pode desviar a trajetória do excelentíssimo, projetando-o para qualquer direção.

And what's the point? Nenhum, o que evidencia que o cara que criou isso deveria estar dopado. Mas não deixa de ser divertido. E se você é republicano da gema, dá para experimentar o Falling Hillary e o Falling Obama, entre outros.

Que tipo de gamer você é?

Descubra a sua personalidade quando está com o joystick na mão
É cada vez mais comum a criação de nichos e subnichos no mercado de games. São os casuais, os hardcores, os gamers online, os amantes de FPS... Afinal, com a extensa gameoteca contemporânea, ninguém mais precisa ficar preso ao mesmo jogo durante semanas, como acontecia no passado.

Pensando nisso, o site MyGameMug elaborou um teste para que você possa descobrir o seu perfil gamístico. Quase todas as perguntas são alternativas, então é rapidinho. Clique aqui para fazer.

Meu resultado:

The Explorer

You are the Explorer, player of many games and master of none. You are a hardcore gamer, yet you play casually. Gaming is a hobby, but it is also a passion. Many won't understand all this, but you do, and you're happy with that. Like all adventurers, you always look for the next game to play through and talk about with people. You derive your pleasure from the experience of playing great games - the best seller and top rated sections always seem the most attractive.

E não é que bateu direitinho?

Mario Mouse

Artista plástico funde encanador com camundongo e gera monstruosidade


É isso mesmo. O artista plástico Dave Bondi resolveu ganhar alguma notoriedade misturando os dois maiores mascotes da cultura pop. Como pode ser visto acima, o resultado não foi lá muito bom.

Tolo. Mal sabe ele que os chineses são especialistas nesses enxertos faz muito tempo.

Novidades na Área

Favicons e subtítulos dão as caras no Décima Arte
Percebem algo novo no blog? É claro que sim, né? Este é o primeiro post com subtítulo que escrevo. No curso de Jornalismo chamamos de "linha de apoio", mas a função é a mesma: deixar o texto mais atraente para o leitor.

Além disso, os subtítulos têm uma vantagem extra na blogosfera: ajudam os motores de busca a indexar conteúdo. Títulos de posts podem ser etéreos e subjetivos, mas subtítulos raramente o são, o que é uma mão na roda para os buscadores.

A segunda novidade é que implantei um favicon. Favicon? Sim, é aquela pequena imagem que aparece lá no topo do browser. Apesar de ter 16x16 pixels e um máximo de 16 cores, os favicons dão identidade à página, deixando-a com um aspecto mais profissional.

Para quem não percebeu, a imagem remete ao controle do Super Famicon (1990), chamado de Super Nintendo no Ocidente.

How Well Do You Know Your World?

Decorando o mapa-múndi
Você sabia que 50% dos brasileiros são incapazes de localizar o Brasil no mapa-múndi? Se você faz parte deste grupo, pare de ler este texto e vá explorar um mapa. Caso, contrário, que tal responder a seguinte pergunta: "How Well Do You Know Your World?".

O Flash-game é supersimples e intuitivo. É dada uma locação aleatória (cidade, montanha monumento etc.) e você tem de clicar no local do mapa onde ela se encontra. Conforme você acerta e pontua, os desafios ficam mais difíceis. Encontrar Havana (Cuba) e Riad (Arábia Saudita) é fácil. O bicho pega quando o game pede para achar Pinsk (Belarus) ou Thimpu (Butão).

Eu cheguei até a penúltima fase (décima primeira). E você?

Jogue!

Duelo de Esfomeados

Kirby encara Pac-Man

Essa é do Brawl in the Family, outro ótimo site de tirinhas.

Nanaka Crash

Atropele seu colega com uma bike turbinada
O que dizer de um Flash-game cuja abertura resume-se ao desenho japonês de uma colegial portando mochila e bicicleta, embalada por uma lúcida melodia? Mais um daqueles fofíssimos títulos destinados aos infantes e andrógenos, certo? Errado.

Nanaka Crash - esse é o nome da bagaça - é carmagedoniano. Logo após a inocente tela inicial você dá de cara com a menina anterior armada com a bicicleta e apontada para um transeunte. Aí é com você: execute a colisão no ângulo desejado com o máximo de força e analise o vôo.

Torça para que o pobre coitado caia sobre as japinhas de branco - o shoryiuken que elas infringem no cidadão jogam o rapaz para ainda mais longe. Aliás, o objetivo do game é atirar o carinha o mais distante possível. Só evite a menina de óculos: ela segura o homem-projétil com todas as forças, e aí é game over.

Jogue!

Antes da Fama

Nomes horrendos de consoles consagrados
Antes de terem seus nomes definidos e consolidados na História, alguns consoles de videogame passaram por vários batismos. Vejam só alguns nomes-protótipos de máquinas que amamos (ou não).


Um dos melhores codinomes da História. O Wii teve o nome de Revolution durante muito tempo. Uma pena que este título verdadeiro e impactante foi trocado pelo estranho trio de letras.


O Xbox já sofreu vários propostas de nome indecorosas, como Marz (Microsoft Active Reality Zone), Verv (Virtual Entertainment and Reality Venture) e Tac (Total Action Center). No fim, sobrou o menos pior.


O portátil azulado da Nintendo quase ganhou o nome da lendária civilização perdida de Atlantis (Atlântida), mas a Nintendo trocou o título para Game Boy Advance na última hora.


Lançando em 1998, o último console da Sega chamou-se Katana, Dural e Blackbelt antes de finalmente ser batizado como Dreamcast. A cautela não adiantou, e a Sega quase faliu na virada do século.


O console de mesa mais infeliz da Nintendo quase recebeu o nome de Dolphin (Golfinho), um mamífero aquático camarada e amigável. No fim, o GameCube foi atropelado pela Sony de qualquer forma.


Antes de se tornar Nintendo 64, o terceiro console de mesa da Nintendo foi chamado de Project Reality e Ultra 64. Este último nome até sobreviveu na boca do povo por algum tempo após a estréia.

Mais consoles e curiosidades podem ser encontradas no Old Games Zine e no Games Radar.

J-E-N-O-V-A

Uma das melhores músicas de FFVII ganha versão em Guitar Hero
Para não passar esta noite calorenta em branco, deixo no Décima Arte o vídeo de uma custom music de Guitar Hero II (2006) muito bacana: J-E-N-O-V-A, de Final Fantasy VII (1997).

Nos links relacionados também dá para escutar muita coisa boa, destinada principalmente para quem desconhece as canções personalizadas de um dos games mais queridos pelos casuais.

F-Zero

Ande na ponta dos dedos com um dos melhores games de nave da história
Se você está convencido de que Need for Speed: Underground (2003) é o ápice da jogabilidade vertiginosa e da sensação de velocidade imersiva, experimente F-Zero (1990). O game, lançado no mesmo dia de Super Mario World (1990), compõe a primeira remessa de títulos do Super Nintendo.

F-Zero é até hoje a mais popular série de corrida futurista. As naves turbinadas e o ambiente jetsoniano do século XXVI lembram um pouco Speed Racer (1998) e Star Wars: Episode I Racer (1999). No entanto, ao contrário dos outros dois, F-Zero tem uma história pobre: no ano de 2560 a humanidade explora outras galáxias e comercializa com outros mundos. Em meio a estes cosmos utópico, multimilionários de todo o universo organizam um torneio de naves de corrida. A este campeonato dá-se o nome de F-Zero.

O enredo pouco importa. O game é mais que um jogo - é um conceito. Assim como Super Mario 64 (1996) apresentou o potencial do Nintendo 64 e Wii Sports (2006) inaugurou o show de inovação do último console (e controle) da Nintendo, F-Zero ciceroneou os fãs ao mundo dos 16 bits.

Gráficos

Mode 7 é um chip que acompanha o Super Nintendo e é capaz de rotacionar certos gráficos. No caso de F-Zero, a própria pista (o que não acontece em Top Gear (1992), por exemplo, onde é impossível fazer um 360° com o carro). Essa liberdade de movimentação gerou um dos mais bacanas e impressionantes pseudos 3D da era de ouro.

Com exceção do circuito, todo o restante do game é construído através de sprites pré-renderizados. As naves são detalhadas, mas ocupam pouco espaço na tela, o que engrandece um pouco mais o mundo de F-Zero. Os cenários estão longe do que o Super Nintendo ainda seria capaz de fazer - os backgrounds são esquisitos e as pistas são absolutamente planas.

Som

A música do jogo é decente, e apenas isto. Tudo bem que há ótimas canções, como Death Wind, mas a maior parte é simplesmente mediana.

É visível que a Nintendo se preocupou muito mais com a jogabilidade de F-Zero do que com os outros aspectos técnicos. O ronco dos motores, por exemplo, não remete a máquinas futuristas. Se você escutar alguém jogando F-Zero, pode até pensar que trata-se um game de automobilismo genérico.

Jogabilidade

Eis o ponto forte do clássico. Como dito, a sensação de velocidade de F-Zero é embriagante. Você quase não pisca entre uma curva e outra. Isso seria péssimo se significasse uma trombada na lateral da pista a cada cinco segundos, mas não é o que se vê. As naves fazem a curva muito rápido, e a pista propositalmente larga mantém o piloto com o pé preso no acelerador. Na verdade, vários estágios podem ser completados com sucesso sem pisar no freio.

A velocidade chega aos 350 km/h, mas quando o nitro é acionado (Top Gear, alguém?) os veículos flertam com a casa dos 500 km/h. O melhor é que esse frenetismo não é atrapalhado por slowdowns - é comum a tela ser ocupada por cinco, seis carros sem significar queda no desempenho. Essa é o bônus por usar gráficos simples.

Conclusão

F-Zero garante ótimos minutos de diversão. Mesmo quem está desacostumado a revisitar os 16 bits pode se surpreender com o título. Ao somar mais de um milhão de cópias vendidas, F-Zero mostrou que a Nintendo sabe o que faz mesmo fora dos gêneros de plataforma e ação.

As quinze pistas de F-Zero e seu visual inconfudível ajudaram a catapultar a estréia de um dos consoles mais bem sucedidos da Nintendo e, ao lado de Super Mario World, assinou a declaração de guerra contra o contemporâneo Mega Drive, da Sega.

Inominável

O pessoal do Game Revolution fez uma das listas mais engraçadas que tive a oportunidade de ler. São os 50 piores nomes de games da história. A indústria da décima arte mostra toda a sua criatividade ao intitular clássicos com nomes absurdos. E abaixo mostro os dez piores, de acordo com os caras.


10° - Totally Rad (1991)


- James Pond II: Codename Robocod (1991)


- Psybadek (1998)


- Nuts & Milk (1984)


- Huygen's Disclosure (1999)


- Bad Dudes vs Dragon Ninja (1988)


- Pesterminator: The Western Exterminator (1990)


- Mobile Suit Gundam: Gundam vs. Zeta Gundam (2005)


- If It Moves, Shoot It! (1989)


- Irritating Stick (1999)

Top 5 - Saltos de Super Mario Bros

Conheça os piores precipícios de Mushroom Kingdom.

Décima Arte apresenta uma nova seção: o manjadíssimo Top 5. E para começar, ranqueamos o quinteto de buracos mais complicados do game que consagrou o gênero plataforma: Super Mario Bros. (1985).

5° - A larga cratera da 8-1

Perto da metade do estágio, Mario precisa dar uma de Mike Powell para superar o buraco mais extenso do jogo. São sete blocos de distância (o encanador alcança no máximo oito quando corre em velocidade máxima). Refugar é mortal - quanto mais o jogador hesita, menor o espaço que a tela cede para dar o pique e saltar. A melhor estratégia e respirar fundo, medir a passada, pressionar B no último décimo de segundo antes de desabar e deixar a fase mais extensa do jogo o quanto antes.

4° - A vala tripla da 4-2

A tela ao lado separa os meninos dos homens. Quem ultrapassa a esburacada caverna de Mushroom Kingdom está pronto para chegar, no mínimo, ao oitavo estágio. Até hoje acredito que esse desafio está mal posicionado - é avançado demais para ser superado logo na primeira metade do jogo. Haja precisão e sangue frio para pousar Mario sobre aquele filetinho de piso. Idem ao último salto, quando o espaço de corrida é ínfimo.



3° - As plataformas esvoaçantes da 7-3

Com salto ou sem salto, essa fase é difícil de qualquer maneira. Os cheeps cheeps estão no cio, e querem violar Mario por todos os lados (um deles está atacando a minha pontuação). A situação fica tensa quando o italiano tem que executar quatro saltos seguidos e precisos. Realizar um de cada vez é pedir para tomar cheepcheepzada no cocoruto. O jeito é pressionar pra direita e controlar a pressão no B. E soltar o botão de corrida, nesse que é um dos estágios mais tensos do game.



2° - As moedas malditas do 5-2

Não indiquei a fase pois essas moedinhas voadoras apresentam-se várias vezes durante o game quando você sobe naquelas trepadeiras e, em seguida, na nuvenzinha sorridente. O que está em jogo aqui não é a vida do Mario, mas a honra do encanador. É quase impossível catar as três moedas. E o pior é que não há segunda chance. A dica é evitar o pulo simples, de baixo pra cima, e tentar tocar todas elas em um salto diagonal. Essas três moedas deviam valer trinta!



1° - O precipício traiçoeiro da 8-2

O salto mais difícil do clássico é também um dos últimos desafios de Super Mario Bros. O conjunto de elementos é pérfido - um cano tomado por uma piranha plant impede um sprint em terra. Os dois estreitos buracos inviabilizam um arranque próximo. A extensão do precipício é similar à do maior do jogo. E essa receita aparece quase no final do clássico. Se você ultrapassar essa pendenga, a princesa é sua!

Quadrinhos do Nintendinho

Encontrei um belo site com várias tirinhas pixelizadas e inspiradas nos games do eterno Nintendo Entertainment System. É o I-Mockery. A seguir, duas das obras do autor.

118Scaring Up Game Like A Ring King

Batendo as botas

Desde a época das missões suicidas do saudoso Destruction Derby (1995), eu não playava um game cuja missão principal é conseguir se matar. O objetivo politicamente incorreto e nada cristão foi elaborado pela Newsground, uma veterana produtora de Flash-games.

A cada nova missão é necessário descobrir formas criativas de usar cofres, projéteis, espinhos e eletricidade para fazer o personagem vestir o paletó de madeira. O anônimo protagonista morre mais do que o Kenny de South Park em uma temporada (são 50 fases). O problema é que suicidar-se nesse game às vezes é mais difícil do que nas Supermax estadunidenses. Haja criatividade nas últimas fases, que entram tranqüilamente do terreno do nonsense e dos postulantes ao Darwin Awards.

Clique aqui para jogar Karoshi: Suicide Salaryman. Use as setas para andar e pular, e a barra de espaço para atirar em algumas fases. Bons suicídios.

Golpe de vista


Mais um trabalho do Dueling Analogs (clique na imagem para ler).

Do castelo ao castelo

Desbravando o ótimo Super Mario Bros. Complete Guide, do pessoal do The Mushroom Kingdom, topei com mais uma das sandices nintendomaníacas. Alguém com bastante tempo livre hospedou todas as fases do clássico game na internet. Dá para viajar pelas plataformas e sprites com a luneta e barra do Firefox.


Logo acima está a fase 1-1. Basta clicar para ampliar.

O bacana é que todos os power-ups e trechos-bônus são mostrados. Dá para ver que há pelo menos cinco pares de estágios "reciclados" um do outro. (1-3 / 5-3), (1-4 / 6-4), (2-2 / 7-2), (2-3 / 7-3) e (2-4 / 5-4). As maiores fases são 8-1 (376 blocos, sem contar trechos extras) e 6-2 (405 blocos, contando toda a extensão da fase).


Sem esses "mapas", como eu descobriria que a clássica fase 4-2 (clássica mesmo - é lá onde está o atalho para o último mundo) tem um bloco de dez moedas escondido? Para conferir tudo isso, basta clicar aqui.