Super Mario Land

Mario e a obscura aventura de Sarasaland Realm
Quando descobri que o Visual Boy Advance também emulava games do antigo GB, resolvi vasculhar roms de franquias clássicas do nosso querido portátil preto-e-branco. Acabei encontrando Super Mario Land, um side-scrolling do bigodudo lançado em 1989, logo após o estouro de Super Mario Bros. Como eu quero me gabar em conhecer todas as aventuras do italiano, iniciei nova incursão por Mushrom Kingdom.


Perdão, o nome do lugar é Sarasaland Realm. Assim como Super Mario Bros 2, a versão de bolso tem uma história maluca de background. Vamos lá: certo dia um alien chamado Tatanga hipnotiza os habitantes do reino e rapta a princesa Daisy para casar-se. Agora Mario precisa percorrer as quatro áreas de Sarasaland para evitar as núpcias da bela e do vilão.

Pouco importa. O jogo em si não explicita o enredo (encontrei na Wikipedia, e deve estar no manual do game). A tal Sarasaland é recheada de koopas que explodem, bullet bills que surgem em canos, estátuas esvoaçantes e outros monstros que não apareceram e nunca mais aparecerão nas aventuras do Mario. Só Daisy continua fazendo umas pontas nos spin-offs da franquia. Luigi, Bowser e Toad? Ficaram em Mushrom Kingdom.

Passada toda a introdução, vamos aos aspectos técnicos. É covardia falar de gráficos em um console incapaz de gerar mais de quatro tons de cinza simultâneos. Se o visual não ajuda muito, também não atrapalha. Tudo é bem visível e dinâmico (quase que eu falo "colorido").


Jogabilidade. Esse é o ponto mais fraco do game. Você já viu bolas de fogo quicarem (inclusive nas moedas)? Estrelas atravessarem o chão? Tudo isso é apenas engraçado, mas chegamos à tragicomédia ao descobrir que é impossível realizar aqueles pulos milimétricos de Super Mario Bros. O controle do bigodudo é péssimo - às vezes ele se comporta como se estivesse deslizando em sabão, em outras ele parece acorrentado. O chato disto é que a série sempre foi conhecida por fazer com que o jogador "sentisse" o personagem, e a ausência deste elemento torna Super Mario Land mais parecido com um game de plataforma genérico do que propriamente com uma pérola da Nintendo.

Só cheguei à oitava fase do game pela curiosidade turística (os cenários são bem diversificados, desde as pirâmides egípcias até a Ilha de Páscoa!), e pela trilha sonora, que não deixa a desejar aos colegas mais famosos. Aqui vocês podem escutar a música-tema.

2 comentários:

Lorene disse...

Me fala como vc passou o Leão na terceira fase? Beijos

Locke Cole disse...

Confesso que nem recordo mais desse tal Leão. Essa postagem foi feita há um ano, e não lembro ter tido dificuldades na terceira fase.

Boa sorte...